Por Lucas Amorim Passos | Fotos: Aline Narducci
(publicada em 25, mai, 2017 | 16h06)
Finalmente de volta ao Rio de Janeiro, o Capital Inicial tocou mais uma vez no último dia 20 de maio, no Metropolitan, o show da turnê Acústico NYC, e para quem já curtiu e quem quis repetir a dose com toda certeza utilizou bem a sua noite de sábado, pois como é de costume, a banda foi perfeita, arrancando suspiros da plateia presente.

Mais de 15 anos se passaram e o sucesso indiscutível do único álbum acústico do Capital Inicial, aquele mesmo depois da volta da banda, ainda paira no coração de seus fãs. Como um culto àquela época, ao rock brasileiro e aos sucessos registrados pela banda, e de lá para cá, finlamente veio o CD e DVD, Acústico NYC, que trouxe o quarteto repaginado, mais entrosado e com toda certeza em sua melhor forma técnica, tocando suas canções mais recentes de forma desplugada, canções estas que nao fazem parte do primeiro acústico, mas sem esquecer também os grandes sucessos de sua rica história.

Em um formato não muito convencional, com mesas por toda a casa, o público foi chegando e preenchendo seus lugares por voltava das 21h30, já ansiosos para prestigiarem, Dinho (vocal), Yves Passarell(violão), Flávio Lemos (baixo) e Fê Lemos (bateria) no show, além de Fabiano Carelli (violão) e também Robledo Silva (teclado), parceiro do grupo há vários anos.

Os fãs que estavam agitados a esperar por grandes hits e sucessos do Capital em versão acústica, tiveram a sua espera terminada por volta das 22h30, quando a banda ingressa ao palco e começa sua avalanche de sucessos como “Mais”, “À Sua Maneira”, “Quatro Vezes Você”, “Eu Nunca Disse Adeus”, “Vamos Comemorar”, “Olhos Vermelhos”, “O Lado Escuro da Lua”, “Como Devia Estar”, “Depois da Meia Noite”, “Como se Sente” e muito mais, músicas como dito anteriormente, que não estavam presentes na época da gravação do primeiro acústico.

E a noite também teve espaço para canções do tão adorado é comentado Acústico MTV e do período que o antecede, por que não? Né? Músicas como “Fátima”, “Natasha”, “Independência” e “Música Urbana”, fizeram da noite uma uma linda viagem ao tempo e ao mesmo tempo coroando de vez o Capital Inicial, aquém de uma grande banda nacional e sim como um patrimônio da música brasileira, além de uma das mais queridas e competentes de todos os tempos, e que perdure por muito mais tempo, pois talento não falta a ninguém ali.