"DAVID GARRETT" Por Kah Stoker | Foto: Suzana Okabaiashi Noite calorosa de quinta-feira, David Garrett dá início ao seu primeiro show da turnê "Explosive" com o Citibank Hall relativamente cheio para um dia na semana.
De cabelos compridos e com um estilo "rock star", o alemão de 36 anos é violonista e um dos maiores nomes da música clássica atual, com a rara habilidade de misturar erudito e popular. Garrett tem gravações incríveis que variam de suas composições originais a covers de Mozart indo até Metallica. Às 22h em ponto, ele surge tocando ao fundo da casa de show, surpreendendo a todos os fãs. Ele passa no meio da multidão, cercado de seguranças, até chegar ao palco e assim tocar com seus companheiros de banda, que por sinal, iniciaram muito bem. David conhecido por sua facilidade em tocar musicas de "rock'n roll" no violino, traz um espetáculo intenso e autêntico, busca essência do clássico porém misturando em alto e bom som, o que há de melhor no moderno. Ele toca as conhecidas "Superstition","Born in the USA","Purple Rain” e também toca covers de Eminem, Paul Mccartney, Michael Jackson e duas trilhas sonoras dos filmes "Frozen" e "Ghostbusters". O show teve duração de 2 horas divididos em duas partes com intervalo de 15 minutos. David sempre muito simpático, a cada intervalo das músicas, arriscava algumas palavras em português para interagir com a galera. Sempre muito carismático e quando podia, estava sempre passando por volta dos corredores. Teve um momento em que ele se ajoelhou na frente de um garotinho e começou a tocar, o garotinho e todos ficaram encantados com o tal gesto de carinho. A beleza de David é inquestionável, é incrível a forma como ele toca, é simplesmente fascinante e encantador. O nome da tour define o show, uma explosão de dedilhados e notas alternadas, David toca seu Stradivarius da melhor maneira possível, trazendo ao público um banho de afinação, simpatia e originalidade. Definitivamente esse show foi inesquecível para todos que estavam presentes ali, com certeza, não tenha um que não tenha saído com um belo sorriso no rosto e aquela sensação de "Uau, ele é literalmente um monstro dos violinos". |