"DEAD FISH" Fotos: Lucas Amorim Passos | Foto: (divulgação) O Dead Fish banda brasileira de hardcore melódico que se formou em Vitória, Espírito Santo, no ano de 1991, composta atualmente por Rodrigo Lima (vocal), Alyand Mielle (baixo), Marcos Melloni (bateria) e Ricardo Mastria (guitarra), fez uma apresentação especial no último dia 12/01/2018 no Imperator, em cidade do Rio de Janeiro. O grupo que conquistou projeção em âmbito nacional através do disco 'Zero e Um', lançado pela Deckdisc em 2004, e responsável por faixas-símbolos do hardcore nacional, resolveu celebrar a sua história de muito antes do sucesso nas grandes mídias. Isso mesmo, amigos; a banda tocou coisa velha e para celebrar essa história reuniram-se para executar na íntegra um dos disco mais queridos pelos fãs e mais respeitados do hardcore nacional, estamos falando do álbum 'Sonho Médio'. Lançado em 1999 pelo próprio selo da banda, Terceiro Mundo Produções Fonográficas, foi o segundo trabalho do Dead Fish e entrou para a história do hardcore nacional, e não é para menos, o disco é sensacional com músicas rápidas, letras inteligentes e certeiras nos problemas do Brasil. Para celebrar esse grande sucesso nada melhor que um show dessa joia nacional. Com a casa cheia e muita animação já conhecida das apresentações da banda que já é velha conhecida do público underground nacional e também do carioca. A noite teve abertura com a banda "Menores Atos" que fez um show competente, com um som bem forte que empolgou o público que aguardava a atração principal da noite, os caras tocaram com vontade, deram tudo de si em cima do palco, contribuiu ainda mais para uma apresentação ímpar e bem estruturada. Na sequência os caras do Dead Fish ingressaram no palco com sua música contagiante e sua presença de palco bem tradicional. A banda não para um segundo e o vocalista Rodrigo mesmo após os 20 anos de 'Sonho Médio', parece o mesmo; sempre pulando e chamando a galera para agitar, uma energia que já é uma das das maiores características. Seus discursos continuam afiados e o cara consegue ter o público na mão com facilidade. Mesmo com as mudanças de formação ao longo dos anos, o Dead Fish não perdeu a essência e continua matador ao vivo com seus clássicos atemporais como Sonho Médio, Mulheres Negras, Paz Verde, Sobre a Violência - músicas que marcaram uma geração e que ainda moldam bandas que estão iniciando no estilo. A banda ainda tocou algumas músicas de outras fases como Proprietários do Terceiro Mundo, Urgência, Zero e Um, entre outras que celebraram as outras fases não menos importante dessa grande banda que proporcionou uma noite com muita nostalgia e peso. Quem foi não se arrependeu e fico na torcida para que o Dead Fish continue com essa garra e energia por outros 20 anos. |