"CPM 22"
08/04/2018 - Tropical Butantã - São Paulo - SP
Apresenta: "Suor e Sacrifício"

Por Karina Stoker | Fotos: (divulgação)
(publicada em 10, abr, 2018 | 04h45)

Na calorosa noite de domingo, a plateia era composta de fãs das mais variadas faixas etárias, com a casa bem cheia, dava para sentir o clima de Rock, em São Paulo.

Depois das ótimas apresentações das três bandas de abertura, “Rocca”, “Dance of Days” e “Dead Fish”; Badauí, Luciano, Japinha, Phil e Fernando Sanches, sobem ao palco pontualmente as 21h30, arrebentando e fazendo a galera ir ao delírio.

Dando continuidade a turnê do último disco de estúdio, "Suor e Sacrifício", eles trazem canções que falam direto aos fãs com o mesmo estilo jovem, porém mais maduro.

Ao tocarem as músicas novas, pude perceber riffs e solinhos alternados, os vocais de Badauí se encaixaram perfeitamente, os refrãos excelentes e ao vivo ficou poderoso, lembrando os bons tempos de "Felicidade Instantânea", quarto álbum de estúdio lançado em 2005.

A casa pareceu pequena perto de tanta gente que se espremia em busca de uma melhor posição para curtir o show.

Banda que em 2015, tocou no festival Rock in Rio, seguiram o espetáculo de uma maneira animada e empolgante, Badauí sempre interagindo com a galera, agradecendo todos a cada intervalo entre as músicas.

Como sempre os instrumentos comparecem de uma forma precisa e intensa e para quem esperava algo com muito Hard Core e Punk Rock, do início ao fim, não saiu decepcionado.

O show foi repleto de clássicos dos primeiros álbuns, porém não fugindo muito das músicas do novo álbum, uma delas, "Honrar teu nome", música que o Badauí escreveu em homenagem ao seu falecido pai.

Ao decorrer vemos claramente que a banda voltou a sonoridade do começo de carreira e também, sabemos após mais de 20 anos de sucesso a banda continua firme e forte na cena do rock brasileiro.

Resumindo a apresentação foi bem agressiva com uma paulada do começo ao fim, solos e riffs insanos, bases complicadas, melodias que juntaram voz e guitarra perfeitamente fazendo aquele dia inesquecível para os fãs.

Eles finalizam com aquela vontade de ficar, agradecem ao público, jogam palhetas, baquetas e pegam nas mãos dos fãs próximos ao palco.

Quem saiu do Tropical Butantã na noite de domingo levou consigo a certeza que o CPM 22 está muito vivo e fazendo um trabalho fantástico que irá continuar por muitos e muitos anos.