"CPM 22" Por Karina Stoker | Fotos: (divulgação) Na calorosa noite de domingo, a plateia era composta de fãs das mais variadas faixas etárias, com a casa bem cheia, dava para sentir o clima de Rock, em São Paulo. Depois das ótimas apresentações das três bandas de abertura, “Rocca”, “Dance of Days” e “Dead Fish”; Badauí, Luciano, Japinha, Phil e Fernando Sanches, sobem ao palco pontualmente as 21h30, arrebentando e fazendo a galera ir ao delírio. Dando continuidade a turnê do último disco de estúdio, "Suor e Sacrifício", eles trazem canções que falam direto aos fãs com o mesmo estilo jovem, porém mais maduro. Ao tocarem as músicas novas, pude perceber riffs e solinhos alternados, os vocais de Badauí se encaixaram perfeitamente, os refrãos excelentes e ao vivo ficou poderoso, lembrando os bons tempos de "Felicidade Instantânea", quarto álbum de estúdio lançado em 2005. A casa pareceu pequena perto de tanta gente que se espremia em busca de uma melhor posição para curtir o show. Banda que em 2015, tocou no festival Rock in Rio, seguiram o espetáculo de uma maneira animada e empolgante, Badauí sempre interagindo com a galera, agradecendo todos a cada intervalo entre as músicas. Como sempre os instrumentos comparecem de uma forma precisa e intensa e para quem esperava algo com muito Hard Core e Punk Rock, do início ao fim, não saiu decepcionado. O show foi repleto de clássicos dos primeiros álbuns, porém não fugindo muito das músicas do novo álbum, uma delas, "Honrar teu nome", música que o Badauí escreveu em homenagem ao seu falecido pai. Ao decorrer vemos claramente que a banda voltou a sonoridade do começo de carreira e também, sabemos após mais de 20 anos de sucesso a banda continua firme e forte na cena do rock brasileiro. Resumindo a apresentação foi bem agressiva com uma paulada do começo ao fim, solos e riffs insanos, bases complicadas, melodias que juntaram voz e guitarra perfeitamente fazendo aquele dia inesquecível para os fãs. Eles finalizam com aquela vontade de ficar, agradecem ao público, jogam palhetas, baquetas e pegam nas mãos dos fãs próximos ao palco. Quem saiu do Tropical Butantã na noite de domingo levou consigo a certeza que o CPM 22 está muito vivo e fazendo um trabalho fantástico que irá continuar por muitos e muitos anos. |