"STRATOVARIUS"
22/11/2019 - Carioca Club - São Paulo - SP

Por Luane Arruda | Fotos: Aluísio Ribeiro
(publicada em 27, nov, 2019 | 23h59)

Power Metal que chama, Stratovarius o nome, aquela lá dos finlandeses que vieram mais uma vez ao Brasil. Liderada por Timo Kotipelto nos vocais, Matias Kupiainen na guitarra, Lauri Porra no baixo, Rolf Pilve na bateria e Jens Johansson no teclado. O local, Carioca Club em Pinheiros na noite de Sábado 22/11/2019.

A casa estava cheia e concentrava um público misto entre jovens com suas camisetas novas e os mais velhos com camisetas já desbotadas e acinzentadas. De pontualidade impressionante a banda arrancou gritos da plateia às 22h30 quando entrou no palco com “Eagleheart”. Ali a euforia tomou conta, gente de todas as idades cantando a plenos pulmões e dançando.



Timo se mostrava animado, como esconder um sorriso com a casa cheia daquele jeito? Arriscou um “Boa noite São Paulo, tudo bom?”. O show seguiu com “Phoenix”, “Oblivion”, que começou com ele pedindo palmas. Durante a noite inteira o público foi muito participativo. “Shine in the Dark” foi entoada como se não houvesse amanhã. 

“SOS”, “Enigma” trouxe palmas, pulos e um senhor de aproximadamente 60 anos do meu lado pulando loucamente enquanto cantava cada palavra da música. Que disposição. Na metade do show, não sei se pelo calor, mas a casa parecia cada vez mais cheia. Os ventiladores não deram conta daquele público eufórico. Transitar pelas laterais e pelos fundos foi um trabalho difícil, assim como ficar atrás de tantas altas cabeças. 

Um solo curto de guitarra, “4000 Rainy Nights” e em seguida um espetacular solo de baixo, com sacadas divertidas do Lauri. Enquanto arriscava um ritmo brasileiro ele soltou um sonoro: “Errei porra”, “porra caralho”, “que porra”. Isso fez todo mundo dar risada e gritar seu sobrenome “Porra, Porra, Porra”. O melhor sobrenome finlandês pra se ter no Brasil não é mesmo?

“Visions”, um curto solo de teclado e uma das mais esperadas “Black Diamond”, que fez o chão tremer. Todo mundo teve sua vez no solo, Rolf brilhou na bateria. A noite já ia se encaminhando para o fim, depois de uma breve pausa eles voltaram com “Forever”, “The Kiss of Judas”. Timo por várias vezes abria os braços e deixava o refrão por conta do público. “Unbreakable” como penúltima música.


“Hunting High And Low” fechou a noite, a interação de Timo com a plateia deixou a saideira com aproximadamente 9 minutos. Com largos sorrisos os músicos se abraçaram, agradeceram, tiraram uma foto e se despediram.