"STRATOVARIUS" Por Luane Arruda | Fotos: Aluísio Ribeiro A casa estava cheia e concentrava um público misto entre jovens com suas camisetas novas e os mais velhos com camisetas já desbotadas e acinzentadas. De pontualidade impressionante a banda arrancou gritos da plateia às 22h30 quando entrou no palco com “Eagleheart”. Ali a euforia tomou conta, gente de todas as idades cantando a plenos pulmões e dançando. Timo se mostrava animado, como esconder um sorriso com a casa cheia daquele jeito? Arriscou um “Boa noite São Paulo, tudo bom?”. O show seguiu com “Phoenix”, “Oblivion”, que começou com ele pedindo palmas. Durante a noite inteira o público foi muito participativo. “Shine in the Dark” foi entoada como se não houvesse amanhã. “SOS”, “Enigma” trouxe palmas, pulos e um senhor de aproximadamente 60 anos do meu lado pulando loucamente enquanto cantava cada palavra da música. Que disposição. Na metade do show, não sei se pelo calor, mas a casa parecia cada vez mais cheia. Os ventiladores não deram conta daquele público eufórico. Transitar pelas laterais e pelos fundos foi um trabalho difícil, assim como ficar atrás de tantas altas cabeças. Um solo curto de guitarra, “4000 Rainy Nights” e em seguida um espetacular solo de baixo, com sacadas divertidas do Lauri. Enquanto arriscava um ritmo brasileiro ele soltou um sonoro: “Errei porra”, “porra caralho”, “que porra”. Isso fez todo mundo dar risada e gritar seu sobrenome “Porra, Porra, Porra”. O melhor sobrenome finlandês pra se ter no Brasil não é mesmo? “Hunting High And Low” fechou a noite, a interação de Timo com a plateia deixou a saideira com aproximadamente 9 minutos. Com largos sorrisos os músicos se abraçaram, agradeceram, tiraram uma foto e se despediram. |