"ODIN'S KRIEGER FEST"
30/11/2019 - Carioca Club - São Paulo - SP
Atrações: "Tuatha de Danann", "O Bardo e o Banjo", "Eldhrimnir" e "Oaklore".

Por Luane Arruda | Fotos: Aluísio Ribeiro
(publicada em 3, dez, 2019 | 11h48)

Mais uma edição do tão esperado Odin’s Krieger Fest, dessa vez somente com bandas do cenário folk e medieval nacional. Ao todo, quatro bandas participaram da edição que aconteceu no último sábado dia 30/11 no Carioca Club em Pinheiros, sendo elas: o quarteto paulista Oaklore que levou suas músicas folk/medieval/renascentista pra animar a galera, Eldhrimnir com uma espécie de folk pirata alcoólico e animado. O Bardo e o Banjo que mistura folk, música country, rock Bluegrass, música caipira Brasileira e música Irlandesa e pra fechar a noite, os mineiros do Tuatha de Danann que são os pioneiros do folk metal no Brasil, com 25 anos de estrada.

Em um calor de 30 graus, o público começava a formar uma tímida fila do lado de fora, alguns procurando sombra, outros se refrescando com cerveja e hidromel gelados vendidos na porta e ainda quem estava se caracterizando com pinturas pelo rosto. A casa abriu com aproximadamente 30 minutos de atraso, de fora era possível ouvir as bandas passando o som.

Depois de passar pela segurança a discotecagem já estava rolando. Artesãos estavam espalhados pela casa com seus trabalhos à mostra. Espadas, colares, enfeites com temática celta/medieval. Produtos lindos de primeiríssima linha.  Bebidas, doces e fast food também estavam sendo comercializados.

Oaklore subiu ao palco por volta das 15h15. A pista ainda não estava cheia, mas animada o suficiente ao convite da banda em ver todos dançando. Um clima leve, animado, descontraído e dançante. Entre músicas próprias e covers, a banda foi esquentando o público cada vez mais. Com quase uma hora de show, a banda se despediu por volta das 16h10 para abrir espaço para os piratas folks do Eldhrimnir que subiram ao palco às 16h30.

A banda estava com sangue nos olhos, a todo momento pediam pra galera formar roda, correr, pular, beber. Até mesmo um dos garçons da casa passou do meu lado pulando animado. “Quem tá bêbado aí levanta a mão”, gritava o vocalista. “Quero saber quem é que vai me dar cerveja”, pedia ele. E conseguiu alguns goles e até mesmo um gole de um corote que apareceu voando até o palco e depois foi devolvido para a plateia.

Por falar em bebida, no camarote o open bar estava disponível com cerveja, refrigerante, água e hidromel. Ingressos de 1º lote davam direito ao copo OKF e uma camiseta exclusiva. Plateia animada e levemente alcoolizada o Eldhrimnir cumpriu sua missão. Deixaram o palco às 17h25 para dar lugar aos meninos do O Bardo e o Banjo.

Às 18h eles subiram ao palco e meus amigos, que animação. Trouxeram clássicos do rock misturados ao folk. “Highway to Hell”, “Crazy Train”, “Ace of Spades”, “The Bard’s Song”, além de claro, músicas próprias. Os caras fizeram todo mundo tirar o pé do chão e dançar no ritmo das músicas. Grandes rodas foram formadas e do palco eles conduziam como queriam a festa. “Gira pra direita, agora pra esquerda. Hora de cavalgaaaar”. Um show incrível com gosto de quero mais.

Os mineiros do Tuatha de Danann subiram ao palco às 19h40. O público na expectativa de ver a última banda e mais esperada da noite. “Dance of the little ones”, os caras começaram bem. Os pés no chão? Não dava pra ver, tava todo mundo dançando. Bruno Maia agradeceu e disse ser um prazer tocar mais uma vez em São Paulo junto com tantas bandas legais. O show seguiu com antigas e novas. “Rice Again”, “Belive is True”, “Tanpingaratan”, “Us”, “Land of youth”. Em homenagem às mulheres guerreiras tocaram “Warrior Queen”. E encerraram com “Bella Natura”.

Mais uma edição cheia de vida, risos, danças, brindes. Que o próximo não tarde a chegar.