Por Lucas Amorim Passos | Fotos: Aline Narducci
(publicada em 21, abr, 2022 | 18h46)

Geraldo Azevedo e Chico Cesár apresentaram pela primeira vez na Cidade Maravilhosa, o espetáculo denominado “Violivoz”, onde os dois artistas reúnem-se somente com seus violões para soltar as suas vozes no palco do Vivo Rio, no último sábado, dia 16 de abril.

A expectativa do público que ocupava as mesas da casa de show carioca era de uma noite recheada de clássicos para todos contarem e fazerem uma viagem no tempo por fases e sucessos de ambos os artistas, que juntos decidiram presentear os fãs com esse encontro mais que especial, em uma noite que prometia ser magistral e dessa vez a pandemia que tinha atrasado a turnê por quase dois anos, não conseguiu impedir o tão esperado encontro.

Falar da carreira de Geraldo e de Chico é muito fácil, pois, embora de épocas diferentes, os dois possuem raízes muito parecidas na Música Popular Brasileira, os nordestinos de Estados vizinhos, sempre carregaram a bandeira do nordeste como base e no espetáculo não poderia ser diferente; é claro.

Chegaram de mãos dadas e abraçados em um palco simples, os cantores levaram o público ao êxtase com um set list bem estruturado e mesclado de suas carreiras; com alguns covers, alternando as vozes em músicas como “Mama África”, “Moça Bonita”, “Táxi Lunar”, “Dia Branco”,”Pra Não Dizer Que Não Falei das Flores”,”Chorando e Cantando”, “Deus Me Proteja”, entre outras grandes músicas que marcaram o tempo e a memória de todos os presentes.

O espetáculo de Geraldo Azevedo e Chico César é leve e descontraído, trouxe naquela noite o acento nordestino nas canções apresentadas, que se misturaram no ar, trouxeram um clima gostoso e aconchegante. Com toda certeza fizeram que o show apresentado seja mais que uma simples cantoria em dupla e mais que um projeto. E sim, um grande encontro e celebração da carreira desses dois ícones trovadores da música brasileira.

Uma noite perfeita para quem gosta de boa música em uma apresentação que promoveu um mergulho coletivo na genialidade destes dois grandes compositores nordestinos, mostrou a força de suas canções, o carisma, a arte de improvisar e é claro: o respeito da plateia pela história de Geraldo Azevedo e Chico César. Simplesmente pura emoção!