"SETEMBRO NEGRO FESTIVAL" Por Lucas Amorim Passos | Foto: (divulgação) Falando do cast do Setembro Negro esse ano, o evento trouxe as bandas “Ross The Boss”, “Harakiri For The Sky”, “Brujeria”, “Conan”, “Massacre”, “Headhubter DC”, “Facada”, “Introtyl”, “Malefactor”, “The Black Spade”, “Vio-lence”, “Heathen”, “Suicidal Angels”, “Weedeater”, “Helheim”, “Psycroptic”, “Gatecreeper”, “Knife”, “Neuroticos”, “Havok 666”, “Diamond Head”, “Tribulation”, “Raven”, “Mork”, “Skeletal Remains”, “Soulburn”, “Inter Arma”, “Rot”, “Exterminate” e “Sodoma”. O primeiro dia de evento começou cedo, com a banda “The Black Spade”, seguida da já conhecida no terreno underground, “Malefactor” e a ótima “Introtyl”. Bandas que deram tudo de si em cima do palco e mandaram ver no som, para o público que chegava aos poucos no Carioca Club, que aliás estava com um som é uma iluminação de primeira qualidade e com isso quem sai ganhando é o público. Na sequência era hora de uma das bandas que mais admiro atualmente o “Facada”, que com seu poderoso Grindcore devastador que arrasou tudo deixando todos boquiabertos com a ferocidade de suas músicas, após os veteranos do “Headhunter DC” mandaram ver no seu som extremo não deixando pedra sobre pedra. E nem deu tempo de respirar e os colombianos do “Massacre” subiram ao palco com toda a sua simpatia, para mostrar ao Brasil como se faz um Death Metal sem frescuras por aquelas terras. Seguindo a apresentação era hora do “Conan” uma banda que eu particularmente estava ansioso por ver, e para quem não conhece, ela foi formado em 2006, em Liverpool, Inglaterra, e se destacou por sua sonoridade pesada, calcada em estilos como Stoner, Sludge e Doom Metal. Suas letras falam sobre batalhas, vikings e mitologia nórdica e pra minha surpresa os caras foram ainda melhores do que eu imaginava. Um som arrastado pesado, porém muito bem executado, com toda certeza um dos melhores shows do dia. Na sequência o “Brujeria”, uma das bandas mais esperadas da noite, não fez por menos do que todos esperavam, muito peso e muito protesto. A banda que foi confirmada em cima da hora no festival, não se mostrou nem um pouco desconfortável e fez uma apresentação irretocável com clássicos como “Matando Gueros”, “La Migra”, “Satongo“ e “Marcha de Ódio” entre outros tantos clássicos que a galera aprovou com toda certeza. O “Brujeria” dispensa apresentações e é um velho conhecido do público brasileiro. Isso só contribuiu para o que o festival ficasse ainda melhor do que já estava. Para abrilhantar ainda mais a noite, os caras do “Harakiri for the Sky” fizeram um show que surpreendeu e para quem não conhece: essa é uma banda de Post-Black Metal/Post-Rock formada em 2011, em Viena na Áustria. A banda foi formada por 'M.S.' com a ideia de realizar uma espécie black metal áspero e melódico ao mesmo tempo. E é essa sonoridade especial e única que dá destaque a banda ao vivo, um som emblemático que te cativa e te leva as vertentes mais místicas da música pesada, na minha opinião o melhor show da noite com toda certeza. E para por fim nesse primeiro dia nada melhor do que fechar a noite com chave de ouro com o norte americano “Ross The Boss”. É aquele mesmo que tocou no Manowar, sim meus amigos, o cara não parou não, são décadas tocando em sua banda solo, músicas autorais, e é claro, clássicos do Manowar. Banda da qual guitarrista fez parte da formação original inclusive, o cara não deixaria de fora hinos como “Battle Hymns”, “Metal Kings”, “Sign of the Hammer”, “Fight The World” entre outros grandes sons que estavam nesse set maravilhoso que foi cantado do início ao fim do show. Que dias amigos e isso foi só o começo, pois logo logo tem mais e que venha o segundo dia. |