"HELLOWEEN" & "HAMMERFALL"
8 e 9/10/2022 - Espaço Unimed - São Paulo - SP
Apresenta
: "United Forces Tour 2022"

Por Luane Arruda | Foto: (divulgação)
(publicada em 11, out, 2022 | 12h48)

Parece que São Pedro resolveu dar uma trégua para uma noite de Power Metal no último domingo dia 9 de outubro de 2022. A chuva findou logo após a abertura da casa. O Espaço das Américas, agora como Espaço Unimed, abriu as portas e logo encheu. Fãs de todas as idades estavam eufóricos aguardando pelos Suecos do Hammerfall e os alemães do Helloween.

Às 18h32 Hammerfall subiu ao palco abrindo com "Brotherhood" e sem pausas para o "Boa noite São Paulo", engataram "Any Means Necessary", que fez todo mundo esquentar ainda mais pra cantar em coro e "The Metal Age". O vocalista Joacim Cans enfim deu seu boa noite sob aplausos e gritos. Disse: "Ontem foi ótimo estar aqui, mas hoje será épico. Sentimos falta disso". 


"Hammer of Dawn" veio com tudo, em seguida "Blood Bound" e "Last Man Standing", com punhos cerrados e todo mundo enchendo os pulmões no refrão. O medley veio e veio com força e muito bem ensaiado com "Hero's Return", "On the Edge of Honour", "Riders of the Storm" e "Crimson Thunder".

Em uma breve pausa pro respiro, Joacim perguntou ao público quem estava presente na noite anterior, quem estava vendo o show da banda pela primeira vez e quem já tinha ido há algum show deles antes. E cobrou resposta de cada pergunta fazendo o público interagir gritando e levantando as mãos. "Acho que alguns estão confusos, deve ser a cerveja", brincou. Para introduzir a faixa seguinte ele brincou diversas vezes: "Quando eu digo Let the Hammer, vocês dizem?", "FALLLL", gritou o público. Repetiu mais algumas vezes até a faixa tocar de fato. "Let the Hammer Fall".

Apresentou seus colegas de banda, incluindo Oscar Dronjak que "pesa 250 quilos", anunciou então a próxima "(We Make) Sweden Rock". E o palco para o Hammerfall já ia chegando ao fim, finalizando com "Hammer High" e "Hearts on Fire".

"Ahhhh, it's Halloween… "

Minutos após deixarem o palco, o logo do Halloween já estava estampado no fundo do palco arrancando gritos. Enquanto isso, casa cheia, fila pro banheiro, fila pro caixa, fila pra cerveja. O tempo passou e às 20h em ponto o telão começou a projeção, um fundo de galáxia ao som da instrumental "Orbit".

O sonho é real amigos, era chegada a hora de ver os monstros mais uma vez reunidos no palco desde o retorno de Michael Kiske (voz) e Kai Hansen (guitarra e voz). E somando nessa lista de peso, Andi Deris (voz), Michael Weikath (guitarra), Sascha Gerstner (guitarra), Markus Grosskopf (baixo) e Dani Löble (bateria). Fala sério, é felicidade demais ver todos eles reunidos.

"Skyfall" abriu a noite e logo de cara deixou todo mundo em êxtase. A bateria do Dani estava em cima de uma abóbora gigante, símbolo da banda. "Eagle Fly Free", veio com a nostalgia de uma adolescente que ouvia Helloween em fita cassete e aí não tem como né, a gente fecha o olho e canta junto.

"Mass Pollution", "Future World" e "Power", que tirou todo mundo do chão. "Save us", e o medley do album Walls of Jericho: "Metal Invaders", "Victim of Fate", "Gorgar" e "Ride the Sky". "Heavy Metal (Is the Law) fez todo mundo cantar junto.

Pra acalmar os ânimos "Forever and One (Neverland)" com primor nas vozes do Kiske e Deris e ao final ergueram a bandeira do Brasil. Pra dar um descanso, solo de guitarra de Sascha Gerstner. "Best Time", e a agitada "Dr. Stein", que fez todo mundo pular, da banda ao público, diversão em cima do palco e fora dele. “How Many Tears”, veio a seguir.

Palco escuro, fim do show? "Ôôô happy happy Helloween". Alguns desavisados já se encaminhando para a saída. Quem saiu, perdeu. "Perfect Gentlemen", com Andi de bengala absurdamente elegante. E um breve discurso: "You are perfect, who are perfect? Yes, we are!". “Keeper of the Seven Keys”, na sequência, emocionou os fãs que cantavam a plenos pulmões.

Uma breve pausa e o maior hit veio, "I Want Out". Se ainda restava algum fôlego na plateia, ele foi gasto aqui. Fim de noite, fitas caindo de cima do palco, papel picado voando pra todo lado, um público musicalmente satisfeito. Diversão, emoção, qualidade e casa cheia. (E São Pedro ainda tava quietinho no fim do show ;) )