"BRING ME THE HORIZON" & "VENDED" Por Lucas Amorim Passos | Fotos: (divulgação) Mas vamos falar do que interessa que são os shows, não é mesmo? A noite começou com os americanos do Vended, banda que me surpreendeu muito, e não é a toa que vem se destacando na cena do Metal atual. Caso você não saiba, a banda é liderada por Griffin Taylor e Simon Crahan, respectivamente filhos do vocalista Corey Taylor e do percussionista Shawn “Clown” Crahan, integrantes do Slipknot. Do show em si, a banda mandou bem e conseguiu substituir com muita autenticidade a falta do Motionless In White, os caras conseguiram levantar o público paulista com a sua música energética, ainda mais pela sua fórmula musical que tem muita influência do Slipknot, mas com aquela pitada jovem, mais desperta e mais ousada, os caras passaram por cima das dúvidas e no final fizeram uma apresentação de muita qualidade deixando a galera acesa para a atração principal da noite. Após alguns ajustes era a hora da cereja do bolo da noite e ela era o Bring Me The Horizon, banda queridinha de 'Metalcore' dos brasileiros. Fãs de todas as idades, se misturavam na pista do Vibra, mas com uma curiosidade que me deixou muito feliz, a grande maioria do público era do sexo feminino, provando a força das garotas no meio da música pesada. É isso amigos, as mulheres também dominam por aqui e isso é muito bom, além do mais o público era insano, não parava um minuto e cantava tudo e a todo minuto com a banda. Da apresentação, gostei bastante do palco montado para o show, que tinha telões que simulavam uma interatividade cibernética com o público, ativava músicas como uma inteligência artificial, além de passar a letra de algumas canções em tempo real com a canção, muito bacana e bem sacado pela produção do palco, já que essa interatividade leva o público em uma imersão ainda maior no espetáculo, pois inclusive o computador que aparecia no telão interagia direto com a galera, simulando rastreamentos da plateia e com voz e outras curiosidades. Falando de set list, a banda passou por sucessos como “Can You Feel My Heart” e “Parasite Eve”, “MANTRA”, “Teardrops”, entre outras animadas canções muito, mas muito agitadas pela galera e incentivada aos montes pelo super simpático e reverenciado vocalista Oliver Sykes, que a todo momento se comunicava em português com a plateia pedindo 'moshs' e mais interação da plateia que respondia prontamente a todos os comando do líder da banda. Mas o cara surpreendeu mesmo quando anunciou a todos que tinha uma surpresa para aquela noite e convida nada mais, nada menos que Pablo Vittar para dividir o palco com ele, gerando euforia em todos, uma atração que muitas pessoas nem imaginavam que poderiam ocorrer, mas que no fim deu certo pois a plateia cantou junto e aplaudiu muito a atração convidada, que foi muito energética durante a sua participação. Um show muito competente dos britânicos que estão aí na ativa desde 2004, pois quem queria energia teve de sobra, sucessos estavam lá, carisma a banda também teve de sobra e é claro; a estrela da noite a plateia que deu um show a parte de como agitar e soltar a voz. Somando-se tudo isso temos um resultado óbvio, uma apresentação magnífica de uma das novas promessas da música pesada mundial. Que essa energia dos caras não se acabe tão cedo, pois é isso que o povo quer: música boa e bem tocada ao vivo. |